Chi ride per ultimo, ride con più forza ! *




quinta-feira, 10 de março de 2011




Prisioneira, é como me sinto neste momento, amarrada a uma ilusão, a um passado conturbado mas no fundo essencial à minha existência e valorização da minha própria pessoa.
Prisioneira da vontade de fuga e liberdade a esta rotina incessante, repetitiva e enfadonha que caracteriza os meus dias solitários e sempre iguais uns aos outros.
Prisioneira de uma realidade que não é a minha, de pessoas que me apoiam psicologicamente mas se necessário fisicamente estão ausentes.
Prisioneira da vontade de realizar os meus sonhos, destruída pelo medo do fracasso e da solidão.
Já tiveram a estranha sensação de não pertencer aqui?
A sensação de estar presente de corpo mas o nosso inconsciente divagar para o lugar que nos faz feliz mas que teima em não passar do nosso imaginário, só e apenas?
A sensação que somos um fracasso cada vez mais acentuado a cada diz que passa, um fracasso emocional sem capacidade para ser feliz e encontrar o caminho que leve a tal.?
A sensação que somos o maior erro dos nossos progenitores, uma espécie de vírus informático que se instalou no computador e que toda a gente quer que desapareça?
A sensação que a inutilidade é o nosso nome do meio?
A sensação que o nosso grau de inteligência é constantemente desvalorizado só porque fazemos aquilo de que não gostamos e não temos as possibilidades para mostrar o nosso verdadeiro talento?
Eu acredito em mim, apesar das contrariedades.
Sei que muitas vezes estou só nesta luta desigual, lutando contra tudo e todos tentando provar e mostrar que somos gente com muito valor.
Tento contrariar a ideia que os meus alheios têm que tudo o que faço é uma perda de tempo, é irrelevante ou completamente sem fundamento ou propósito, ou seja lixo.
Sabem que mais? Basta.
Quem ri por último ri melhor e um dia hei de calar muita gente, farei por isso.

Sara Quelhas 2011

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