Chi ride per ultimo, ride con più forza ! *




domingo, 23 de janeiro de 2011







É irónico como a vida dá voltas de 360 graus, deixando para trás um ritmo alucinante sem que a possamos acompanhar.
Essas mudanças são repentinas, são cruéis, são espantosas e por vezes ficamos abismados com a sua capacidade para nos deixar sem fôlego.
Enquanto eu sofri não te importaste.
A vida encarregou-se de inverter os papéis e quem sofre agora és tu e quem não se importa sou eu.
Precisaste de sentir na pele a dor e a mágoa para veres como eu me sentia.
E agora quem és tu para me julgar? Juro que não te percebo, nem nunca percebi aliàs.
Eu e tu somos mundos tão iguais mas simultaneamente tão diferentes e distantes.
Onde está o amor no meio deste turbilhão?
Quando eu era capaz de dar a vida por ti, via um rapaz que pouco se importava com a minha existência, com o meu amor por ele. O amor nessa altura não era
totalmente recíproco.
Agora que decidiste abrir os olhos para a vida, o sentimento foi descrescendo até ficar apenas uma réstia daquilo que sentia.
A incerteza é a palavra-chave quando penso em ti, uma parte de mim quer lutar, a outra já não tem forças para tal.
E agora, como ficamos?
Talvez o melhor seja deixar o tempo encarregar-se de meter tudo no seu devido lugar.

Sara Quelhas 2011

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